O quarto dia começa com
visitas bem interessantes ainda na região da Vila Ferroviária. O sincero desabafo de uma senhora frustrada
pela deficiência do sistema de saúde vigente foi uma situação nova para lidarmos, pois em todas as casas que tínhamos visitado antes, sempre éramos tratados ou com muita cordialidade ou com gentileza, mesmo quando o morador estava indiferente ao que queríamos informar. O marido, mais calmo e sereno,
assim como a filha, optaram mais por ouvir.
A população falou bastante sobre como o lixo e a presença constante do trem era nociva à saúde dos moradores.
A população falou bastante sobre como o lixo e a presença constante do trem era nociva à saúde dos moradores.
Bem perto dessa casa,
praticamente ao lado, visitamos um senhor hipertenso que relatava a gravidez
precoce de sua filha de apenas 16 anos. Chamou-nos a atenção a calma com que
ele contava a história e a demonstração de consciência e preocupação para que
ela pudesse ter um acompanhamento durante toda a gestação.
O tema gravidez continuou a
nos permear por essa manhã ao conhecermos a líder comunitária da Vila Ferroviária.
Bastante comunicativa, essa senhora se queixou da impaciência e alto grau de
irritação que vem sofrendo da filha, também adolescente com gravidez não
planejada. Ao longo da conversa, o seu genro chega, tímido, ele senta e não
demonstra preocupação em cuidar de um ferimento no pé com parafuso. A agente
Ana Rosa insiste que ele procure atendimento.
Ao final, mais alguns rapazes
chegam e pedem preservativos a agente, que prontamente os entrega e ainda dá
dicas de preservação e cuidados na hora do sexo. Um clima de descontração se
instala naquele momento.
Mais informações em: http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=2101
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